Língua Portuguesa 6º - 19/06

Língua Portuguesa – HQ continuação.

Atividade 01 HQ.

1-    Em seu caderno, faça o cabeçalho com as informações referentes a escola, seu nome e série;

2-    Coloque o título desse conteúdo (História em Quadrinho- HQ);

3-    Anote em seu caderno o que você entende por história em quadrinhos;

4-    Reproduza em seu caderno os Tipos de Balões – coloque sua arte, usando bastante cores para ficar bem informativo.


Atividade 02 HQ.

 Atividade de leitura de HQ e breves anotações sobre o texto lido.

1-Leia de forma atenta toda a história, lendo não somente as palavras, mas também o quadrinho como um todo: a representação dos sons, a expressão facial do personagem, os tipos de balões utilizados durante a história;

2-Após a leitura da história em quadrinhos, coloque o título dela no seu caderno, quais são os personagens que participam da história e resuma o que acontece na história que você leu;

3- Mantenha as atividades em seu caderno para futuras observações.






 Atividade 03

Leia os textos narrativos abaixo e posteriormente escolha um deles para transformá-lo numa história em quadrinhos;

1-    Sua HQ precisa ter título;

2-    Crie quantos quadrinhos você achar necessário para que sua história apresente COMEÇO, MEIO e FIM;

3-    Lembre de usar os tipos de balões que você aprendeu   – volte em seu caderno para relembrar.

 Texto 01

O HOMEM PEQUENO


Uma vez um príncipe saiu a caçar com outros companheiros, e enterraram-se numa mata. O príncipe, que se chamava D. João, adiantou-se muito dos companheiros e se perdeu. Ao depois de muito andar, avistou um muro muito alto, que parecia uma montanha, e para lá se dirigiu. Quando lá chegou conheceu que estava numa terra estranha, pertencente a uma família de gigantes. O dono da casa era um gigante enorme, que quase dava com a cabeça nas nuvens; tinha mulher também gigante, e uma filha gigante de nome Guimara.

 Quando o dono da casa viu a D. João gritou logo: “Oh, homem pequeno, o que anda fazendo?” O príncipe contou-lhe a sua história, e então o gigante disse: “Pois bem; fique aqui como um criado.” O príncipe lá ficou, e, passados tempos, Guimara se apaixonou por ele. O gigante, que desconfiou da coisa, chamou um dia o príncipe, e lhe disse: “Oh, homem pequeno! Tu disseste que te atrevias a derrubar numa só noite o muro das minhas terras e a levantar um palácio?” “Não, senhor meu amo; mas, como vossemecê manda, eu obedeço.” O moço saiu por ali vexado de sua vida, e foi ter ocultamente com Guimara, que lhe disse: “Não é nada; eu vou e faço tudo.” Assim foi: Guimara, que era encantada, deitou abaixo o muro, e alevantou um palácio que dar-se podia. No outro dia o gigante foi ver bem cedo a obra e ficou admirado. “Oh, homem pequeno?” — “Inhô!” — “Foste tu que fizeste esta obra ou foi Guimara?” — “Senhor, fui eu, não foi Guimara; se meus olhos viram Guimara, e Guimara viu a mim, mau fim tenha eu a Guimara, e Guimara mau fim tenha a mim.” Passou-se. Depois de alguns dias, o gigante, que andava com vontade de matar o homem pequeno, lhe alevantou outro aleive: “Oh, homem pequeno! Tu disseste que te atrevias a fazer da ilha dos bichos bravos um jardim cheio de flores de todas as qualidades, e com um cano a deitar, a despejar água, tudo numa noite?” — “Senhor, eu não disse isto, mas como vossemecê ordena eu irei fazer.” Saiu dali mais morto do que vivo, e foi ter com Guimara, que lhe disse: “Não tem nada; eu hoje hei de fazer tudo de noite.” Assim foi. De noite ela fugiu de seu quarto, e, com o homem pequeno, trabalhou toda a noite, de maneira que no outro dia lá estava o jardim cheio de flores, e com um cano a jorrar água; era uma obra que dar-se podia. O gigante, dono da casa, foi ver a obra e ficou muito espantado, e, então, formou o plano de ir à noite ao quarto de Guimara e ao do homem pequeno para os matar. A moça, que era adivinha, comunicou isto a D. João, e convidou-o para fugir, deixando nas camas em seu lugar duas bananeiras cobertas com os lençóis para enganar ao pai.

 Alta noite fugiram montados no melhor cavalo da estrebaria, o qual caminhava cem léguas de cada passada. O pai quando os foi matar os não encontrou, e disse o caso à mulher, que lhe aconselhou que partisse atrás montado no outro cavalo que caminhava cem léguas de cada passada, e seguisse a toda a brida. O gigante partiu, e, quando ia chegando perto dos fugitivos, Guimara se virou riacho e D. João um negro velho, o cavalo num pé de árvore, a sela numa leira de cebolas, e a espingarda, que levavam, num beija-flor. O gigante, quando chegou ao riacho, se dirigiu ao negro velho, que estava tomando banho: “Oh, meu negro velho! Você viu passar aqui um moço com uma moça?” O negro não prestava atenção, mergulhava n’água, e quando alevantava a cabeça, dizia: “Plantei estas cebolas, não sei se me darão boas!...” Assim muitas vezes, até que o gigante se maçou e se dirigiu ao beija-flor, que voou-lhe em cima, querendo furar-lhe os olhos. O gigante desesperou e voltou para casa. Chegando lá contou a história à velha sua mulher, que lhe disse: “Como você é tolo, marido! O riacho é Guimara, o negro velho o homem pequeno, a leira de cebola a sela, o pé de árvore o cavalo, e o beija-flor a espingarda. Corra para trás e vá pegá-los.”

 O gigante tornou a partir como um danado até chegar perto deles, que se haviam desencantado e seguido a toda a pressa. Quando eles avistaram o gigante, a moça se transformou numa igreja, D. João num padre, a sela num altar, a espingarda no missal, e o cavalo num sino. O gigante entrou pela igreja adentro, dizendo: “Oh seu padre, o senhor viu passar por aqui um moço com uma moça?” O padre, que fingia estar dizendo missa, respondeu:

 Sou um padre ermitão,

Devoto da Conceição,

Não ouço o que me diz, não...

Dominus vobiscum.

 Assim muitas vezes, até que o gigante se aborrece e volta para trás desesperado. Chegando em casa contou a história à mulher, que lhe disse: “Oh, marido! Você é muito tolo! Corra já, volte, que a igreja é Guimara, o padre é o homem pequeno, o missal a espingarda, o altar a sela, o sino o cavalo.” Eles lá se desencantaram e seguiram a toda a pressa; mas o gigante de cá partiu como um feroz; ia botando serras abaixo, e, quando estava, de novo, quase a pegá-los, Guimara largou no ar um punhado de cinza e gerou-se no mundo uma neblina tal que o gigante não pôde seguir e voltou. Depois disto os fugitivos chegaram ao reino de D. João. Guimara, então, lhe pediu que, quando entrasse em casa, para não se esquecer dela por uma vez, não beijasse a mão de sua tia. O príncipe prometeu; mas quando entrou em palácio a primeira pessoa que lhe apareceu foi sua tia, a quem ele beijou a mão, e se esqueceu, por uma vez, de Guimara, que o tinha salvado da morte. A moça lá perdeu na terra estranha o encanto, e ficou pequena como as outras, mas sempre triste. 

 Livro didático: SM, p.70.

 

Texto 02

O PATINHO BONITO

 

Era uma vez um pato chamado Milton. Sei que Milton não é nome de pato. Mas esse se chamava assim, e você vai logo saber por quê. Quando ele nasceu, todos tiveram a maior surpresa. Aliás, não foi quando ele nasceu, foi quando viram que o ovo dele - quer dizer, o ovo que depois seria ele - não era um ovo de pato comum. Era meio azulado e brilhante, quase como um ovo de Páscoa. Mas ovos de Páscoa são embrulhados. Esse ovo não era; a casca é que era meio azul. Os pais de Milton, quando viram o ovo no ninho, foram logo perguntando:
- Mas que é que este ovo está fazendo aí?
- Isso não é ovo de pato.
- Acho que é ovo de galinha.
- Não seja bobo! Galinhas têm ovos brancos!
- Brancos nada! Já vi uns que são meio amarelos, meio beges. Se ovos de galinha podem ser amarelos, por que é que não podem também ser azuis?
- Bom, então pode ser que seja um ovo de pato. Vai ver que também existem ovos de pato que são azuis.
Acharam melhor esperar para ver o que acontecia.
Um dia, a casca azulada do ovo começou a se quebrar e de lá saiu um lindo patinho. Era azul? Não, não era. Era um patinho normal. Só que muito mais bonito que os outros. Não sei bem como é que um pato normal pode ser mais bonito que os outros; mas os patos sabem. Acharam ele tão bonito que resolveram logo uma coisa. Não era justo dar para ele um nome qualquer. Ele era diferente. Era mais bonito. Como é que poderia tem um nome comum, como "Quém quém?".
- Esse nome é para patos comuns, disse a mãe dele.
- Então vamos chamá-lo de Quá-quá, disse a madrinha dele.
- Isto também é para patos comuns, sua boba!, respondeu a mãe. Eu quero que ele seu chame Milton.
- Ela gostava do nome Milton. Todos acharam meio estranho, mas acabaram concordando que um patinho tão bonito merecia um nome especial.
O tempo foi passando, e Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: "Como ele é bonito!" Ele se olhava no espelho e dizia: "Como eu sou bonito!" E ficava pensando: "Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. Meu ovo era azul. Eu me chamo Milton. Quem sabe eu sou gente?
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: "Milton, vem nadar!" Ele respondia: "Eu não. Pensam que eu sou pato como vocês?" Todos os outros patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: "Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã".
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: "Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico". Ele tinha jeito para ser ator de novela. Juntou gente em volta. "Ih, não enche", disse alguém. "Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão".
- Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. Seu eu estivesse usando uma roupa de pato, se eu fosse uma pessoa com roupa de pato, eu seria da sua altura. Mas eu sou baixinho como um pato! Como um pato de verdade!
- Então como é que você sabe falar?
- Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.
- Não vem com essa, ô malandro, disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça!
E o guarda foi logo agarrando o Milton para arrancar a cabeça dele e ver o que tinha dentro.
- Me larga! Me larga! Gritava Milton. "Eu sou um pato! Um pato de verdade! Sou um PATO! Um PATÔÔÔ..."!
De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:
- Eu sou um pato... eu sou um pato...
E seus pais disseram:
- Puxa, ainda bem que você se convenceu!
- É mesmo, já estava na hora de você achar que era um pato mesmo!
- É, todo mundo estava cheio dessa história de achar que não era um pato, que era diferente...
Milton ouviu tudo aquilo e ficou pensando: "Puxa, ainda bem que eu sou um pato, um patinho como todos os outros! Ainda bem!".
E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o Milton. De vez em quando ele ainda dizia: "Sou um pato! Um pato mesmo!". E dava um suspiro de alívio.

 Marcelo Coelho.

Texto do livro didático / Português/ linguagens, p.32.


 Atividade 04- atualidade.

 Leitura, interpretação e produção textual.

ATENÇÃO:

  1. Realize a leitura com cuidado, preste atenção em cada quadrinho.
  2. Anote em seu caderno a data da solicitação da atividade.
  3. Copie as questões no caderno e as responda.

Observe o trecho da obra “Sofia e Otto: Somos heróis” e responda as questões:


Trecho da obra, do gaúcho e cartunista Pedro Leite.

1-   Que mensagem a história transmite? Comente: 

2-   Quem são os verdadeiros heróis na batalha contra o Coronavírus?

3-   Normalmente os super-heróis usam armas e superpoderes para atacar os vilões. Na batalha contra o Coronavírus, ao invés de atacar, devemos nos defender. Quais as armas que você está usando para se proteger, e assim se tornar um verdadeiro herói nessa história?

4-   Imagine que o vírus não exista mais, ou seja, ele foi vencido. Como poderíamos reescrever a frase “Agora o mal se chama Coronavírus”, mas de forma positiva?

5-   Estamos ficando mais em casa, quase não saímos na rua, e isso se chama “distanciamento social” e é muito importante! É por isso que as escolas também estão fechadas. No entanto, podemos usar esse tempo para fazer coisas novas, além de estudar, é claro! Escreva cinco dicas legais para seus colegas fazerem no tempo livre.

6-   Produção textual: releia o trecho da história:

 

Trecho da obra, do gaúcho e cartunista Pedro Leite.

  Agora é a sua vez: Continue a história contando como esse mal será derrotado, convide sua família e sejam os super-heróis dessa batalha. Se preferir, escreva dentro de quadrinhos, assim como o exemplo acima.

Fonte: https://www.sofiaeotto.com.br/herois

       Ao realizar a produção textual capriche na letra.

 

 Bom trabalho!

 

O prazo para a entrega das atividades é de quinze dias.

  BOM TRABALHO!!!


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