Língua Portuguesa 8º - 19/06

Atividade 01. Continuação de: Parônimos.

          Lembrando que:

Tráfego: trânsito de veículos.

Tráfico: comércio ilegal.

Inflação: alta de preços.

Infração: violação.

Descrição: ato de descrever.

Discrição: qualidade de quem é discreto.

Eminente: elevado.

Iminente: algo que está prestes a acontecer.

Dispensa: isenção, licença.

Despensa: compartilhamento onde se guardam alimentos.

 

1.Copie as frases  a seguir no caderno e completa-as utilizando o termo adequado:

a) O _____________cientista ganhou o prêmio Nobel.(eminente/iminente).

b) Os alimentos foram colocados na____________(dispensa/despensa).

c) O _____________nas estradas foi intenso durante o feriado.(tráfico/tráfego).

d) O menino agia com _____________ e cautela.(discrição/descrição).

e) O ____________  foi combatido naquele país.(tráfico/tráfego).

f) Aquele era um perigo______________.(eminente/iminente).

g) A ____________ superou todas as marcas históricas.(inflação/infração).

h) Os alunos fizeram boas __________  na produção de texto. .(discrições/descrições).

  

Atividade 02.

Parônimos.

1.Leia as definições que seguem. Depois, elabore um parágrafo em que haja ao menos cinco dessas palavras.

Flagrante: evidente, manifesto.

Fragrante: perfumado, aromático.

Fluir: correr em estado líquido.

Fruir: desfrutar, usufruir.

Soar: produzir som, emitir som.

Suar: transpirar.

Retificar: corrigir, emendar.

Ratificar: validar, confirmar, comprovar.

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  

Atividade 03.

Leitura e interpretação.

ESOPO.

Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar a sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

— Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

— Como? – perguntou o amo, surpreso – Tens certeza do que estás falando? Como podes afirmar tal coisa?

— Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos, voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para se explicar.

— Meu amo, não vos enganei – retrucou Esopo — A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

— Boa, meu caro – retrucou o amo – Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?

— É perfeitamente possível, senhor. E com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda Terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote, semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, o amo encontrou novamente pedaços de língua. Desapontado, interrogou o escravo e obteve dele surpreendente resposta:

— Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores, se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? – indagou Esopo.

Impressionado com a inteligência invulgar do serviçal, o senhor calou-se, comovido, e, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade, cujas histórias até hoje se espalham por todo o mundo.

(Autor desconhecido)

Como realizar a atividade:

Ø  Em seu caderno, coloque o tema da atividade: Leitura e interpretação do texto “Esopo” ea data. Posteriormente, copie as questões e sua respectiva resposta. 

 

1)    Quais são os protagonistas da narrativa?

 a)     (  ) o amo e o patrão.

b)     (  ) o chefe militar e o escravo.

c)     (  ) o companheiro e o patrão.

d)     (  ) o servo e o escravo.

 

2) Em “impressionado com a inteligência invulgar do serviçal…”, o adjetivo destacado significa:

a) (  ) rara.

 b) (  ) medíocre.

c) (  ) impopular .

d) (  ) respeitosa.

 

     3) Segundo o texto, quando a língua é mal utilizada, intrigas e violências verbais podem ser:

a) (  ) confrontadas.

 b) (  ) armadas.

 c) (  ) superadas .

d) (  ) rejeitadas.


4) No trecho “por ela mesma ensinadas…”, a palavra sublinhada está no feminino plural para concordar com:

a) “violências”.

b)  “anedotas”.

c)  “verdades”.

d) “discussões”.

 

5)Em “Ao abri-lo”, o pronome “lo” foi usado para substituir a  palavra:

a) pacote.

 b)amo.

c) primeiro.

d Esopo.

 

6) De acordo com o texto, a língua tanto serve para as virtudes quanto para os vícios do mundo. Como exemplo de virtude e de vício, respectivamente, temos:

 a) (  ) ensinamentos filosóficos e conceitos religiosos.

b) (  ) discussões infrutíferas e obras literárias.

 c) (  ) rede de intrigas e desentendimentos.

d) (  ) ensinamento das verdades santas e criação de anedotas vulgares.

  

7) Podemos modificar a passagem “indagou Esopo” mantendo o mesmo sentido, por:

 (  ) respondeu Esopo.

b)     (  ) percebeu   Esopo.

c)     (  ) perguntou Esopo .

d)     (  ) assegurou Esopo.

 

8) Nessa narrativa, a libertação do escravo se deve ao fato de Esopo:

a) fazer boas compras.

 b) ser educado .

c) falar muito bem .

d) ter grande sabedoria.

  

Atividade 04.

Conhecimentos e reflexões.

Esopo

Christiane Angelotti.

Esopo foi um famoso fabulista grego que viveu no ano 620 a.C. e tornou-se uma lenda. Até hoje muito questiona-se na história desse fabulista. Não se sabe ao certo onde nasceu, alguns pesquisadores dizem que ele nasceu em Sardes, outros dizem que foi em Atenas, porém o mais provável é que tenha nascido em Frígia.

Esopo foi um escravo, e pelo que se sabe teve grandes dificuldades em ficar servindo um só senhor, pois as pessoas o rejeitavam pela sua aparência. Pesquisadores atribuem a ele uma aparência bastante singular, era corcunda, sua cabeça era deformada, a cor da sua pele destoava do povo local e ao que parece, tinha também algum tipo de problema na fala o que lhe dificultava ao contar histórias.

Porém nada disso afetou sua inteligência e sensibilidade, e nem foi empecilho para que Esopo por meio de suas fábulas refletisse sobre o comportamento humano, pois tinha uma profunda compreensão das fraquezas e virtudes da humanidade.

Esopo adaptou para o comportamento dos animais características e comportamentos que observava no homem, pois assim seria mais fácil para as pessoas aceitarem e refletirem suas observações.

Depois de muito tempo como escravo, Esopo foi libertado e assim começou a viajar pelo mundo. Visitou o Egito, a Babilônia, a Ásia Menor no qual passou alguns anos na corte do Rei Creso, na Lídia. Viajou para Atenas, na época sob o reinado de Pisistrato, a serviço de Creso. Lá inspirou-se a escrever a fábula: “ As Rãs em Busca de um Rei”, na qual levava as pessoas a refletir sobre o reinado de Pisistrato e ter a vontade de trocar de rei. Depois dirigiu-se a Corinto e posteriormente a Delfos, lugar no qual Creso havia-lhe mandado oferecer um sacrifício ao Deus Apolo, dando a cada morador da cidade uma quantia em dinheiro.

Lá em Delfos o fabulista foi assassinado. Segundo conta-se, o fato do fabulista julgar as pessoas pode ter colaborado para que estas num ataque de ira, o tenham matado.

Há ainda a hipótese de ter recebido falsas acusações o que o teria levado a condenação por pena de morte. E ainda a hipótese de ter sido vítima da ira da população local e assim ter sido jogado do alto de um penhasco.

O filósofo grego Aristóteles escreveu, em 330 a.C., como Esopo teria defendido um político corrupto da sua época ao contar a história da “Raposa e o Ouriço”. O que hoje conhecemos como “Fábulas do Esopo” são adaptações feitas por diversos autores.

Esopo não deixou nada escrito, suas fábulas faziam parte da tradição oral de vários povos e foram recolhidas e adaptadas pela primeira vez por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C..

Muito da história de Esopo mistura-se a rumores, dessa forma não se sabe com exatidão o que ele escreveu, se ele realmente existiu ou se foi um pseudônimo usado por vários autores.

De qualquer forma o resultado disso foram diversas fábulas, maravilhosas, marcadas pela : "moral da história”.
Foram atribuídas ao Esopo a autoria de 400 fábulas, recontadas por vários escritores até os dias de hoje.

O escritor francês Jean de La Fontaine (1621-1695) foi um dos grandes responsáveis por popularizar as fábulas do Esopo.

Apesar de uma vida aparentemente infeliz, Esopo marcou genialmente a literatura mundial. Suas fábulas são bem atuais e nos fazem refletir se realmente evoluímos tanto assim.

A reprodução do texto acima, permitida somente mediante autorização prévia da autora.Todos os direitos reservados.
E-mail: 
chris@angelotti.eti.br

 

ATIVIDADE

·         Esopo foi um fabulista que tinha grande compreensão das fraquezas e virtudes da humanidade. Ele trouxe muitos ensinamentos e reflexões a partir de suas histórias. Você deve lembrar de algumas delas,  como:  A lebre e a tartaruga., A cigarra e a formiga,  O leão e o rato, O lobo e o cordeiro, A rã e o boi, A raposa e o corvo, e muitas outras.

 

Ø  Em seu caderno, coloque o tema da atividade “Conhecimento e reflexões”, seu nome e a data de realização. Posteriormente, escreva um breve comentário sobre o que você entende por “Fraquezas e virtudes da humanidade”. Não esqueça de colocar exemplos!

 

O prazo para a entrega das atividades é de quinze dias.

  BOM TRABALHO!!!


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