Língua Portuguesa 9º - 19/06

Atividade 01

 CONTINUAÇÃO:LINGUAGEM NÃO VERBAL/MISTA.

Observe a tirinha abaixo, ela conta uma história sem utilizar a língua escrita, apenas desenhos e cores. Não há dúvidas que ela transmite uma mensagem, certo?

Agora, transforme a tirinha em linguagem verbal, contando essa história com suas palavras.

- Faça um cabeçalho com as informações que você já está habituado a utilizar;

- Capriche na letra e não esqueça que seu texto precisa ter COMEÇO, MEIO e FIM;

- Mantenha essa atividade em seu caderno para futuras observações.

# Não esqueça do título.

GARFIELD.

 

 

 Atividade 02.

Copie e responda no caderno.

 linguagem visual ou linguagem mista:

  

2) Marque V para a afirmação verdadeira e F para a afirmação falsa:

(    ) A linguagem verbal é aquela que utiliza a palavra na transmissão da mensagem.

(    ) Histórias em Quadrinhos, geralmente, apresentam linguagem verbal e visual.

(    ) As placas de trânsito utilizam linguagem verbal.

(    ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos.

(    ) Os gestos, os símbolos, os desenhos e as placas são exemplos de linguagem visual.

 

 

                                      CRÔNICA.

É um gênero que pode ter um viés literário ou defender uma ideia por meio de argumentos. Pode, ainda, assumir um caráter mais lírico ou mais humorístico. A crônica é caracterizada por sua ligação com o cotidiano e pelo tom de conversa do cronista com o leitor.

 

 

Acesse o link e assista o vídeo explicativo:

https://www.youtube.com/watch?v=CorVTC_rV8U

 

Atividade 03.

Leia o texto abaixo:

Crônica: A Bola.

(Luis Fernando Veríssimo).

 O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho. - Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de bip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

Copie e responda no caderno:

1.Qual foi o presente que o menino ganhou do pai?

2.Qual foi a reação do menino ao ganhar o presente?

3.O que o menino realmente gostava de fazer?

4.A bola que o menino ganhou era feita de?

5.Qual é o tema central da crônica?

6.O que o autor pretende com esse texto?

 

Atividade 04.

Leia o texto abaixo:

Crônica: Cobrança.

 (Moacyr Scliar).

Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: "Aqui mora uma devedora inadimplente".

― Você não pode fazer isso comigo ― protestou ela.

― Claro que posso ― replicou ele. ― Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.

― Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...

― Já sei ― ironizou ele. ― Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.

― Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...

― Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.

Neste momento começou a chuviscar.
― Você vai se molhar ― advertiu ela. ― Vai acabar ficando doente. Ele riu, amargo:
― E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
― Posso lhe dar um guarda-chuva...

― Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva. Ela agora estava irritada:

― Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.

― Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.

Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.

Copie a questão e responda no caderno:

.Utilizando o tema da crônica acima (Cobrança).

Realize uma produção textual com o mínimo de 10 linhas  e o máximo de 15. Explanando a sua opinião sobre o assunto.

 

O prazo para a entrega das atividades é de quinze dias.

  BOM TRABALHO!!!


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